quinta-feira, 31 de outubro de 2013

descobri hoje mais uma coisa que eu não gosto, além do tênis.

e de verdade? dentre de todas as outras coisas bonitas que descobri d'ele hoje, nem me importa.

domingo, 27 de outubro de 2013

fico nervosa o dia todo pq não tenho resposta. e aí decido que vou ficar até amanhã cedo com a internet do celular desligada. olho no relógio: 20:19. desligo a internet e só aguento até as 22:45.
e vejo que às 20:21 o cara tinha respondido (e eu me achando o maximo por estar bancando a forte longe do celular e já elencando os maiores defeitos do boy)

sempre lembro do que não gosto

Não lembro do rosto, não lembro da voz, não lembro do cheiro.
Mas lembro do tênis. Lembro do tênis porque não gostei do tênis.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

repetindo

você sempre vê filme repetido no cinema, né? acho que nunca fiz isso. você sempre lê livro repetido também, série repetida, música repetida. acho legal - ela disse.  ser repetida. - eu completei.

bom ser repetida, ficar presa nas mesmas histórias, esperando as mesmas pessoas. sintoma da falta de criatividade. de medo do novo.
me senti ridícula. a pessoa repetida das coisas repetidas.

e aí comecei um livro novo, que nunca tinha lido. li rápido, cem páginas em um dia. péssimo.
(deveria ter lido um livro repetido. pelo menos ruim não seria. só repetido)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Quando ele apareceu, era como um aviso, como se as coisas fossem realmente dar certo. Parecia que com ele, dava certo. Os mesmos gostos, mesmas ideias, tudo que ela tanto prezava. No primeiro encontro, ele lindo, falando sobre tudo, os dois nervosos, e o coração mesmo assim não batia forte. As mãos entrelaçadas sobre a mesa - o coração, nada. Depois, ela foi amolecendo, ele parecia mesmo ser tudo que ela precisava, no fim. E aí surge o encanto e o pensamento sempre nele. Por um dia. As memórias daquelas cerveja foram sendo tomadas pelo jeito dele, que incomodava. Pelos assuntos que as vezes não faziam sentido. E, em tempos tecnológicos, pelos erros de português. Ele agradava, abraçava, beijava, ela não sentia nada, nunca. Ela não sentia nada. Nunca. E isso enchia de medo.

toma de volta, um coração.

você conheceu um menino que parecia que ia realmente fazer seu coração bater mais forte. e fez, no primeiro encontro - e só.

tinha tanto em comum, não tinha porque parar de tentar. mas as vezes ele dizia coisas sem sentido - que te irritavam. ele não gostava de algumas músicas que você não conseguia parar de ouvir. e os erros de português. as mensagens que chegavam a toda hora, principalmente quando você não podia e nem queria responder. os assuntos ficando cada vez mais chatos, tudo bem fora de lugar que você nem se importa mais se ele vai ver que você já visualizou a mensagem horas atrás e não respondeu.

você se pergunta se você é mesmo assim tão fria, indiferente, se realmente chegou sua fase summer flynn no meio de uma vida tom hansen. e não sabe se comemora (finalmente está imune ao amor!) ou entristece por todo esse endurecimento que teu único amor te deixou, quando te deixou.

 mesmo com todos poréns, você não desiste. vai que. e aí você vê que ele foi marcado em uma foto no facebook. a foto, pequena, ele parecia tão bonito. pontada de saudade? clica, aumenta. não. não quero mais. não posso querer mais (ele estava realmente lindo na foto, é um homem bonito, mas aquele sorriso te lembra quando ele te sorriu apaixonado e você não teve coragem de dizer que não estava sentindo a mesma coisa).

decide que não quer mais. não dá, não quero, vou sumir.
e bem nesse momento, ele te manda uma mensagem com um coração.
"toma, um coração, faz tempo que não te dou um"
e agora, como devolvo? como recuso?